Em pleno Largo de Camões, no Chiado, fica um dos restaurantes de cozinha brasileira mais incríveis que conhecemos.
O dono deste espaço é Francisco Martins, mais conhecido por chef Kiko, que dá sempre um toque muito especial a todas as suas ementas, dos vários restaurantes que tem espalhados um pouco por toda a capital.
Este Boteco junta um best of de petiscos e pratos de tacho brasileiros bem como a melhor Picanha.
Quando chegou a Portugal, com 11 anos apenas, Francisco Martins já tratava alguns dos clássicos da gastronomia brasileira por “tu”: bobó de camarão, escondidinho, pastel de vento… Natural da cidade do Rio de Janeiro, o chef Kiko Martins sempre acalentou o sonho de abrir um restaurante dedicado ao Brasil, para “dar hipótese aos portugueses de conhecer a cozinha brasileira” que existe para lá dos rodízios de picanha e das feijoadas.
Neste espaço em plena Praça de Luís de Camões, entre o Chiado e o Bairro Alto, revive-se o ambiente dos botecos cariocas dos anos 1950, por meio de uma decoração art déco marcada por um gigantesco candeeiro de garrafas de cachaça verdes invertidas e uma escultura de Bordallo II, feita com lixo, a simbolizar o Rio de Janeiro.
E se bastasse ir ao Chiado para se sentir no Brasil? Pode parecer impossível, mas é essa experiência sensorial que o chef Kiko oferece aos clientes do seu mais recente restaurante, O Boteco. Inspirando-se no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e viveu a sua infância, o chef criou um espaço muito carioca, levando para a mesa os melhores sabores da gastronomia brasileira, como explicou: “Este Boteco já vem rolando na minha cabeça faz tempo! [Risos.] Estava na altura certa de começar esta aventura de trazer um bocadinho do Rio de Janeiro para o centro de Lisboa. Cresci com estes sabores típicos do Brasil e a ideia foi homenagear este país. Mesmo do ponto de vista estético, quisemos criar um espaço especial, e para isso contei com a ajuda do meu irmão e do Bordalo II, que fez uma escultura que aborda esta ligação entre o Rio de Janeiro e Lisboa. O Brasil faz parte da nossa identidade.”
Quando chegou a Portugal, com 11 anos apenas, Francisco Martins já tratava alguns dos clássicos da gastronomia brasileira por “tu”: bobó de camarão, escondidinho, pastel de vento… Natural da cidade do Rio de Janeiro, o chef Kiko Martins sempre acalentou o sonho de abrir um restaurante dedicado ao Brasil, para “dar hipótese aos portugueses de conhecer a cozinha brasileira” que existe para lá dos rodízios de picanha e das feijoadas.
Neste espaço em plena Praça de Luís de Camões, entre o Chiado e o Bairro Alto, revive-se o ambiente dos botecos cariocas dos anos 1950, por meio de uma decoração art déco marcada por um gigantesco candeeiro de garrafas de cachaça verdes invertidas e uma escultura de Bordallo II, feita com lixo, a simbolizar o Rio de Janeiro.
Mais de um ano depois, o restaurante O Boteco, do chef Kiko Martins, está mais uma vez a servir refeições. Desde março de 2020 que o projeto se encontrava encerrado no Chiado, em Lisboa, devido à pandemia. O regresso fez-se esta sexta-feira, 18 de junho, e conta com algumas novidades no menu que pode experimentar.
“Estamos de volta. A partir de amanhã [sexta, 18 de junho] pode voltar a visitar-nos e conhecer todas as novidades da nossa carta e espaço. Faça a sua reserva, esperamos por si”, lê-se na publicação partilhada pela página de Instagram d’O Boteco esta quinta-feira, 18 de junho.
Reaberto há quase três meses, Kiko Martins fala de uma adesão “muito boa” n’O Boteco. “Temos estado com uma boa casa e sinto que o feedback que nos tem chegado tem sido muito positivo de pessoas que já cá tinham estado e que voltaram, felizes, por encontrarem o espaço novamente aberto”.
E ainda que a pandemia, regra geral, pareça obrigar a readaptações, o chef garante-nos a situação sanitária não teve impacto nos planos para o futuro do restaurante. “Os planos mantêm-se inalterados e a lógica continua a ser a mesma”, ou seja, “a de trazer o mundo a Portugal”. Mas não só.
Já por aqui disse algumas vezes que o Chef Kiko é um dos meus favoritos – gosto muito da forma como explora diferentes gastronomias e culturas, mantendo sempre alguma coerência e um fio condutor entre todos os seus restaurantes. A Cevicheria e O Talho já são referências de boas refeições em Lisboa e gostei de saber que este novo espaço no Chiado também promete vir a sê-lo.
Fiquei a saber que o Chef Kiko nasceu no Brasil e que essa ligação é a principal inspiração para nos trazer um restaurante focado na comida brasileira – não apenas a Picanha, mas também alguns petiscos e pratos de tacho tão típicos (apenar de reinventados com o seu cunho).
O Boteco do Chef Kiko é uma das boas reaberturas do ano, e ainda bem, porque Lisboa precisa de mais restaurantes que nos mostrem a gastronomia brasileira para além dos cortes de carne. E aquilo que aqui acontece é uma fusão muito interessante de referências, sabores, texturas, ingredientes um pouco de toda a América do Sul, que nos transporta numa verdadeira viagem. Uma viagem que nos entra pelos olhos dentro e depois apela a todos os nossos sentidos.
No fundo, é um pequeno pedaço do Brasil que ocupa o número 37 da Praça Luís de Camões, mesmo no centro de Lisboa. Um Brasil com classe, sofisticado, mas com alma jovem e alguma “ginga”. Um Brasil que serve samba e picanha, mas de uma forma moderna e estilosa.
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